sexta-feira, 23 de março de 2012

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ok, OK. As bombas da sexta-feira (12/08)


Contemple e informe-se! Tem notícias da novela e do futebol também:

Severo de Castro, autor de "Alma Leviana", afirma que morte de Gerlainy não estava prevista na sinopse da novela.

João Jonésio esclarece polêmica frase sobre ovário policístico: "Foi mais do que uma ironia". Nelson Jordão ainda não comentou o assunto.

Protesto de poetas nus termina em pancadaria e destruição do Jardim de Inverno da Prefeitura de Tamborical.

Testemunha ocular?: na reta final de "Alma Leviana", secretária do Grupo Patavina ganha destaque e será peça-chave para esclarecer mistério.

Ana Bira, a Gerlainy de "Alma Leviana", comenta sucesso do assassinato de sua personagem: "Donos da Fábrica Patavina estão muito suspeitos".

"Quem matou Gerlainy?" entra para os TT's do twitter. Autores de "Alma leviana" vão escrever 21 finais diferentes.

Crebiane Carla critica festa de lançamento de "A Família do Eu Encantado" e dispara: "O guaraná tava com cheiro de cuspe".

O drama de Julinhho Saravá: contudido, artilheiro do San Saci anuncia sua aposentadoria após a final da Copa Monange.

Hit "Te bati com a minha moleca" ganha versão instrumental para abrir tributo ao Padrinho Welington. Assassinato do cantor completa 1 ano.

Rebbeca Neponuceno, estrela de "Binha & Téo", revela que ex-marido vetou sua participação no reality show "Caçarola Brasileira".

New York Times cita comoção nacional no Brasil com a morte de Lu Patinadora. Enterro foi marcado por briga de familiares e histeria coletiva

Protagonistas de "Alma Leviana" curtem capítulo do assassinato de Gerlainy na casa do autor.

Escola de Tamborical expulsa aluna de 13 anos que referiu-se à diretora com o termo "bafônica". "Deu chabu", disse mãe da adolescente.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Destaques de 10 e 11 de agosto: o dia da morte de Lu Patinadora e outras notícias bombásticas



Eis a compilação das notícias publicadas ontem (10/08) e hoje (11/08). Contemple e informe-se:


















Compilation society


Divulgar e compilar é o que há pra agora. Por que não? Incompreensão é uma causa perdida e já ganha. Quem se importa se sentes frio, fome ou se já partiu para sua viagem a trabalho e andou no ônibus londrino de dois andares?

Protesto-me! Não suporto as rotinas tornadas públicas e nem os ditos triviais e pretensiosos.

A cabeça dói? O amor acabou? O relatório não fechou? Vale a pena fingir que gostas do poeta que citas? Prefiro a fantasia. Prefiro as manhetes que salvam o dia.

Amém!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Viveravida - Resumo da Semana


Rumo à desidratação: Helena segura na mão de Omar e chora mais dois litros de lágrimas.

Desde o acidente (muito bem feito, por sinal) de Luciana (Alinne Moraes), na última quinta-feira (5), a população braselêra para para (novo acordo ortográfico deixou o nosso português bem feioso) assistir o desfecho dessa tragédia da nossa dramaturgia.

Todos querem saber como Helena (Taís Araújo) contará a notícia para Zé Mayer, Lília Cabral, o núcleo de Búzios, as amiga médica, Jorge (o gêmeo engomadinho), Miguel (o gêmeo despojado), etc... Todos querem saber como será o futuro do elenco após a trágica notícia.

Mas como Maneco anda a passos lentos, cada vez mais lento... e como o elenco é numeroso... podemos esperar pelo seguinte: esse será o único mote dos próximos capítulos de "Viveravida". Veeeeja:

Capítulo de segunda: Helena conta notícia do acidente para Marcos. Helena chora. Marcos liga para o marido da Babalú. Bárbara Paz bebe mais um copo de vodca na sua própria casa. As médicas limpinhas, educadas, amigas inseparáveis e competentes conversam sobre plantão na cantina do Hospital. Helena chora e diz que "isso não pode ser verdade, meu Deus". Marido da Babalú seca uma mulher no corredor da empresa. Camila Morgado faz cara de coo azedo ao terminar de dar mais uma notícia sobre economia na tv. Luciana sonha que desfila e brinca de Vera Verão com um tecido esfoaçante ao vento. Capitu anda na praia ao som de Maria Gadú. Helena chora e pega na mão de Omar, seu amigo de opção sexual indefinida. Lília Cabral xinga a filha do meio que tem inclinação clara à vilania. Empregada de Lília Cabral oferece sanduíche de queijo branco com chá de lentilhas carameladas. Capitu dorme de conchinha com a filha. Helena chora três lágrimas em cada olho - de uma só vez. Marcos tenta ligar para Helena. O sinal da ligação não completa. (encerra o capítulo).

Capítulos de terça, quarta, quinta, sexta e sábado seguem na mesma ordem, com pequenas alterações. Na quinta, Helena consegue falar com o gêmeo despojado. Na quarta, a Empregada de Lília Cabral oferece um sanduíche de patê sírio e é incluída uma cena de Babalú na academia. Na sexta, Lília Cabral fica louca do coo com a notícia e desmaia. A filha do meio dela dá um sorrizinho macabro com o canto de boca ao descobrir que Luciana ficou tetraplégica. No sábado, o médico que fala inglês com legenda conta pra Helena que Luciana precisa ser operada. E Maria Gadú canta para Capitu passear na pensão da mãe de Helena. Bárbara Paz chora ao som de Simone. Helena tenta ligar para sua família em Búzios, mas a ligação não completa (encerra o capítulo).

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Encheção de linguica

Retratos da Índia: elenco dança tradicional forró indiano.

Em cada capítulo de "Caminho das Índias", assim como é certo ouvir expressões como "namastê", "tcha-tcha", "tik" ou "babadí", é também certo que haverá uma cena de dança na casa do Opash.

Para as cenas repetitivas e que enchem linguiça, a autora Glória Perez já deixa salvo em seu desktop um esqueminha prático: um arquivo chamado "Hora da dança". Assim, quando pinta aquele cansaço durante a redação dos capítulos, dona Perez entra em seu "hora_da_danca.doc" e faz um ctrl+C ctrl+V do texto.

Depois de copiado, o texto é colado no roteiro do dia. Aí, a autora só retira alguns nomes da lista (que já vem prontinha) e mais uma cena fica concluída. A "Hora da dança" dura quase um bloco e é ótima para refrescar o capítulo depois de momentos tensos de Maya, dos Cadore ou do chato do Bruno Gagliasso.

Logo abaixo, segue "mais ou menos" o conteúdo do arquivo "hora_da_danca.doc":

CENA nº__. CENÁRIO: SALA DA CASA DO OPASH. DIA.
Corte seco para sala de Opash. Música já tocando. Meninas dançam no centro. Laura Cardoso* sentada na cadeira assiste à dança. Laura Cardoso põe a mão no queixo. Close nos pés da guria que dança. Cléo Pires* dança atrás do sofá. Close na cara de Laura Cardoso.
Participam da cena:
Laura Cardoso
Opash
Cléo Pires
Babadi
Mamadi
Namastê
Pentelinha 1
Pentelha 2 (Hoje é Dia de Maria)
Tio Maneco
Héricles de Malhação (Danton Mello, sem fala - não dar close neste personagem [super]secundário)
Eliane Giardini
Raj
Maya
Empregada
Filha da empregada

* Os nomes impronunciáveis das personagens (são mais de cem, só no núcleo da Índia) foram substituídos pelos nomes dos atores.

£££££££

Mudando de assunto: Filipe (que diz ter ficado feliz com a minha volta), obrigado pelo comentário simpático no meu post de retorno. Que bom saber que eu era esperado por alguém. :)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Uma noite com Amy Winehouse


É fim de festa. E Amy, louca de pedra, sorri para Broto. Assustado, ele observa a figura esquálida e medonha, vertinosamente alegre e histérica, aproximar-se, ladeada – e carregada – por alguns amigos com cara de Peter Doherty. Ela segura com seus dedos manchados de fumo uma seringa nova.

- Quer? – Amy pergunta Broto, num idioma qualquer, mas é compreendida.

Com medo de contrariar aquela mulher com risada de bruxa, Broto aceita. E convida sua namorada. Ele experimenta aquela droga em suas veias virgens e passa a seringa para a namorada. Mas Amy não deixa.

- Eu quero antes dela! – grita Amy, com sua boca de pereba e seus perdigotos contaminantes.

O casal fica assustado. Aquela madrugada sinistra, numa festa estranha, com gente esquisita, na rua do bairro onde moram, parece não ter fim. Amy Perebenta injeta a droga em sua veia promíscua.

No final, Amy corre atrás da namorada de Broto e joga a seringa nela. A agulha contaminada de impetigo e doenças de rato fica cravada na barra da calça jeans da amada de Broto.

Amy pede bala, certamente para minimizar seu bafo de bueiro quente. Broto está prestes a saborear seu Halls de morango.

- Quero um pedaço! – pede Amy, rindo, rindo, gargalhando, cambaleando... segurando sua cabeçorra semi-desfeita.

Broto parte a bala.

- Quero na boca! – grita a cantora fedida e perebenta.

Broto pega o pedaço da bala e leva até a boca desfalcada de Amy Perebenta. Broto sente a babinha gosmenta de Amy molhar a ponta de seus dedos de quase-nerd aborrecido. Ele observa, com asco, a boca grande e profunda da estrela-rebelde, e seus dentes de cavalo pangaré. Broto fica com medo de ter sido contaminado pelo impetigo.

Amy corre para um abraço... [...] Broto acorda suado, assustado, mas feliz. Era apenas um pesadelo.